sábado, 16 de junho de 2012

Entrevista: Orly (Blumenau)



        Ao longo de mais de dez anos tocando em Blumenau e região, articulou juntamente com outros artistas mais de cem eventos culturais, ajudando a levar arte e cultura para toda população. É o caso do MPBLU, (onde já citamos Daian Schmitt e a banda Revolver) movimento de artistas locais, onde envolvia poesia, teatro, artes plásticas e música. Uma vez por mês artistas se reuniam num lugar e apresentavam de graça pra população seus trabalhos, livros, quadros, performances teatrais e shows com o foco nas composições dos músicos locais. Fundou em 2002 a banda Trovadores do Vento com a qual gravou dois discos, com músicas que tocam nas rádios da região, fez mais de duzentos shows além de parcerias musicais com o poeta Douglas Zunino. Atualmente Orly vem tocando com a banda Revolver em bares e casas noturnas e também organizando shows musicais com ingresso popular. Dia 17/06 Orly estará lançando seu novo projeto, intitulado "Despedida de um Jovem Sonhador"

 Abaixo confira a entrevista feita com esse grande compositor:

    1. Orly, conte um pouco pra nos sobre suas inspirações, suas influências e como surgiu a vontade de compor.

    Bom eu componho desde dos onze anos de idade, no início eu fazia mais músicas bobinhas, como meu amor não me deixe, essas coisas. Mas com o passar dos anos eu fui entrando em contato com músicas de reflexão e percebi que eu poderia dizer algo útil em minhas músicas. Foi então que eu conheci o Aroldo o Pití e o Baiano que foram me apresentando um universo musical do qual eu estava procurando, Bob Dylan, Neil Young, Rolling Stones, Zé Ramalho, e Raul Seixas que eu já conhecia mas não tinha estudado as obras desses artistas. Tenho como base esses artistas e costumo ler poesias, gosto do Douglas M. Zunino, Carlos Drummond de Andrade, Willian Blake, Dylan Thomas, Arhur Rimbaud e gosto de ler os clássicos atualmente tenho lido bastante John Steinback que vem sendo o meu preferido.  


    2. Em sua opinião, como anda os movimentos musicas em Blumenau e região, e o que poderiamos fazer para este melhorar?

     Blumenau tem uma cena forte de música, o que falta talvez seja mais organização já fui a alguns eventos que englobam mais atrações além de música, mas não consegui saber quem eram os cantores, nem quem estava expondo, a única coisa em evidência era o nome do evento. O que eu noto é uma política de manipulação por alguns, onde o que importa é fazer o evento e não mostrar o que está sendo produzido. É parecido com o Stammtisch você vê um monte de pessoas reunidas mais cada um no seu grupinho. Quando eu comecei a tocar a dez anos, eram bem poucas bandas que faziam música própria e nenhuma apresentava suas músicas, além de não ter lugar pra tocar. Formamos um movimento juntamente com outras bandas chamado MPBLU, nós apresentávamos nossas músicas em bares desde botecos até casas mais “conceituadas”. Conseguimos algum resultado mas a repressão por parte do estado nos sufocou. Quem tem realmente algo pra mostrar não se cria aqui. 
    Hoje em dia não existe nenhum lugar em Blumenau que você pode tocar suas músicas, nem em bares nem pela prefeitura. Além de que os bares que podem ter música ao vivo cobram preços absurdos, não que eu esteja questionado se é justo ou não, mas como por exemplo um trabalhador assalariado vai poder chegar num lugar desses e entrar em contato com as bandas? É tudo elitizado, tudo institucionalizado, ligado a alguma instituição, ou faculdade ou fundação. Eu acredito na arte livre, livre de qualquer sigla!

    3. Após o termino da banda Travadores do Vento, você seguio carreira solo, o que mudou para você nessa transição?

    A Trovadores do Vento foi a banda que eu formei em 2002 e acabou em 2008, porquê é difícil manter uma banda, desde então eu venho me apresentando com o meu nome e acompanhando a banda Revolver que são meus amigos, e tem conteúdo nas apresentações. A Revolver é uma das poucas bandas em Blumenau que podem tocar mais de quatro horas apenas as suas músicas. E nos covers que fazem existe a liberdade sem aquele virtuosismo chato, é por isso que toco com eles, eu sou um roqueiro e a banda Revolver é rock’n’roll. E o rock’n’roll é livre qualquer um pode fazer, mas são poucos que conseguem, independente de estilo musical.

    4. Pra quem não conhece, Blumenau tem um grande poeta chamado Douglas Zunino, o qual você faz algumas parcerias, conte pra nós sobre como elas funcionam.

    O Douglas é um poeta de verdade e escreve muito bem, nós somos parceiros de músicas porque eu gosto do trabalho dele e além disso eu só consigo trabalhar com meus amigos. Pra mim parceria é algo que acontece de um relacionamento ou com a obra ou com o próprio artista. Cada um tem uma maneira de produzir.

    5. O que você acha da Cena Musical Catarinense? Na sua opinião, o que falta para ela subir de patamar?

    Santa Catarina tem uma diversidade muito grande de estilos vai desde o germânico até o metal, o que eu vejo é que os músicos tem uma preocupação excessiva com a parte musical, parece que querem tocar tudo que sabem numa música. Quanto a isso é até uma questão de gosto musical, mas o problema é quando começam a cantar, meu irmão, é só aquele negócio comportado, aquela coisa de comer um peixinho a beira do mar, uma farinha, ou então a vida é linda, é todo mundo lindo, o sistema é mal, vamos brincar de cirandinha, energia positiva, não vamos matar, vida de bandido não é certo... O que falta é atenção nas letras e nas melodias e isso é a nível federal, talvez universal.


    6. E quanto aos seus projetos, o que podes ir adiantando pra nós?

    Bom vou estar lançado meu terceiro disco, o primeiro que leva o meu nome no dia 17/06/2012, vai ser no Casarão do Rock no início da Rua Pastor Osvaldo Hesse ao lado da Auto Escola União. É um disco intitulado A Despedida de Um Jovem Sonhador, e tem onze músicas, todas composições minhas, com duas parcerias com o poeta Douglas M. Zunino. Quem quiser ouvir a música que leva o nome do disco basta digitar no youtube Despedida de Um Jovem Sonhador / Orly. E quem quiser adquirir o disco e não mora em Blumenau manda um email para orlymusicas@hotmail.com.


    7. O Blog Catarina Musical agradece e deixa essa ultima questão em aberto pra você se expressar.

    Bom, agradeço ao Catarina Musical pela oportunidade e dizer que as minhas músicas gravadas estão no www.palcomp3/orlymusicas. Eu sobrevivi e a única coisa que vai me fazer parar de compor e tocar minhas músicas é a morte! Valeu!.




























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quinta-feira, 29 de março de 2012

Entrevista: Revolver (Blumenau)


   

       Em meados de 2002 Blumenau viu nascer à banda Revolver, que atualmente é formada por: Aroldo(Violão/Vocais),  Pití(Guitarra/Vocais), Baiano(Violão/Vocais), Zucki (Baixo), Schnaider (Bateria) e Jackson(Gaitas/Vocais). Eles sempre contam com a ajuda do musico blumenauense Orly(Voz/Guitarra)  (o qual citaremos em outro Post). Revolver conta com três CD’s já lançados, o primeiro intitulado “Palavras de Vidro” foi lançado em 2007 o segundo, “Desejo” lançado em 2009 e o terceiro e mais atual, “Rodar” que foi lançado em 2011.
     A banda, na qual tive oportunidade de conhecer e ir à seus shows, demostra um Rock’n Roll puro, simples e muito envolvente. Revolver teve participação no movimento MPBLU (que foi citado na entrevista com Daian Schmitt). Em seus shows, apresentam várias releituras de grandes artistas como: Raul Seixas, Neil Young, Chuck Berry, entre outros. As músicas criadas pela banda retratam os sentimentos humanos, tais como medos, desejos, sonhos, angustias entre outros, vistos dos olhos dos compositores. Demostram também indignação e revolta social, tal como citado nas músicas “Tudo Parece Normal” e “Nada de Novo no Fronte”. Entrando em contato com Aroldo, conseguimos uma breve conversa com esse grande amigo, que você pode conferir abaixo:


  1. Bom Aroldo, podes contar um pouco pra nós sobre a história da banda? E quais influências vocês tem?
    Então Felipe, eu costumava tocar violão em bares e praças da cidade e fui conhecendo pessoas com objetivos parecidos e que gostavam do tipo de som que  eu levava. Até que lá pelo o ano de 2002, conheci o pessoal que formou a banda comigo. A partir daí, começamos a ensaiar e iniciamos nossas primeiras apresentações em alguns espaços alternativos. Nessa mesma época em parceria com outros músicos e artistas, criamos o MPBLU (Música e Poesia Blumenauense), onde tínhamos como principal foco a divulgação da música autoral.
    Nossas influências sempre foram o Folk, o Country, o Blues e o Rock and Roll. Na parte de artistas seriam, Bob Dylan, Neil Young, Johnny Cash, Chuck Berry, Raul Seixas etc... Além de nossas músicas autorais, sempre fazemos releituras desses artistas em nossas apresentações.


  1. E as musicas próprias, qual o processo de criação e quem são os compositores?
    Todos da banda compõem. Alguns mais letras, outros mais músicas. Eu, por ser o vocalista principal, fiz a maioria e me preocupo mais com as letras. Geralmente uso melodias e estruturas simples do Folk, ou do Blues. Não tenho um processo de criação definido e escrevo sobre vários temas. Leio muita poesia clássica e isso às vezes aparece em minhas músicas.
    Tento passar um pouco sobre esses tempos de liberdade vigiada que estamos vivendo, onde as pessoas vivem apenas de aparência e agem como se nunca fossem morrer. Enfim, quem escutar atentamente nossas músicas vai perceber que tem muita coisa ali que não é só essa banalização tão em moda hoje em dia.

  1. Pelo que sei a banda esta firmada no Underground, em sua opinião, como anda essa Cena aqui em SC?
    Estamos no undergound do underground. Não é o que gente queria, gostaríamos de tocar para o maior número de pessoas possível, mas você sabe como são as coisas em Santa Catarina e no Brasil. Quem tem algo a dizer é bloqueado pelos meios oficiais. Nós sempre fomos boicotados, inclusive por setores ditos "alternativos". Além desse boicote das grandes corporações, também existe um boicote por parte de um certo “underground oficial”.
     Então, o que eu vejo hoje nessa cena catarinense, com raras exceções, são bandas que estão mais preocupadas com o corte de cabelo e em aparecer pras menininhas, do que com um comprometimento verdadeiro com a música. Isso tudo é passageiro e a maioria dessa galera logo vai estar administrando os negócios do papai.

  1. As apresentações nas casas de shows em Blumenau são satisfatórias? O que você acha que deve mudar?
    Em alguns lugares sim, em outros não. Há poucos espaços aqui e a maioria, pra não dizer todos, são voltados pra quem toca cover.Não há espaço pra música autoral aqui. Eu posso dizer que nós mudamos algumas coisas, por ex.: quando começamos o que tinha eram bandas pop tocando coisas tipo Jota Quest, Capital Inicial e afins. Nós chegamos com Dylan e Rock and Roll dos 50 e 60. Hoje o que mais tem é gente "tentando" tocar esse tipo de som e nem preciso dizer que nós ficamos de fora do circuito né?
    O que deveria mudar são essas atitudes dos monitores de cultura. Existe muito monopólio, muita panelinha, eu acho um saco. Não entendo como as pessoas se sujeitam a fazer essas coisas, talvez por medo, falta de imaginação ou o que é pior... falta de talento. O que se pode fazer é continuar tocando nos poucos lugares em que a gente é tratado como profissional e fazermos bem feito o que nos propomos a fazer.

  1. Revolver lançou 3 CD’s até agora, como o pessoal pode fazer pra ter acesso a esses materiais?
    Nosso primeiro CD "Palavras de Vidro" está esgotado, mas quem quiser pode baixar todas as músicas no http://palcomp3.com/revolverbnu - Há músicas dos outros dois lá também. Para quem quiser comprar os outros tem um jeito que seria, ir em algum de nossos shows e é só chegar e falar com alguém da banda que vai estar na mão.

  1. Podes adiantar pra galera alguma novidade sobre os projetos futuros?
    No momento estamos divulgando nosso último CD "Rodar" que foi lançado o ano passado e nos preparando para gravar o próximo. Estamos com as músicas compostas e começando a trabalhar nos arranjos.
    No próximo dia 14/04, tocaremos no Circo Acústico, evento que vai celebrar o Rock Na Rua que foi o que originou o Skol Rock, em Blumenau. Nesse dia será lançado um CD com a participação de seis bandas e duas músicas nossas estarão nele.

  1. O Blog Catarina Musical agradece e deixa essa ultima questão em aberto pra você se expressar.
    Eu gostaria de agradecer a vocês em nome da banda e desejar sucesso e vida longa ao Catarina Musical. Acho super importante pras bandas e paras os músicos catarinenses, que tem um trabalho autoral, um espaço como esse. É dessas iniciativas que precisamos. 
    Parabéns pelo projeto e sucesso!!!










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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Entrevista: Novos Velhos.





   A banda independente NOVOS VELHOS, formada por três rapazes de Maravilha (Oeste de Santa Catarina) os quais são KREUTZ (baixo e voz), MICHEL (guitarra e voz) e DIOGO RAPOSA (bateria). Segue como uma das bandas mais influentes na cena musical independente de Santa Catarina. Apresentam um rock’n roll com melodias e arranjos bem produzidos, com letras inteligentes que carregam mensagens diretas, sem muitas entrelinhas e também demostrando o lado sentimental da banda, como na musica “Mundo Quadrado”. Destaque a música “Apenas um Vira Lata” que teve participação do Paulão (Velhas Virgens), dando uma pitada, “de sua boca suja”, na música.

     A banda conta com um CD que leva o nome “Velha Ideia Novos Tempos”. O nome do CD e o nome da banda descrevem a própria linha da banda, usufruir de velhas influencias e passa-las para nosso novo tempo. Hoje contam com uma grande lista de apresentações e são muito requisitados nos três estados do Sul do País. O blog Catarina Musical entrou em contato com essa rapaziada, conseguindo então uma breve entrevista, com intuito de fazer você conhecer um pouco mais desses Novos Velhos. Sintam-se à vontade.


    Primeiramente, gostaria de agradecer a presença de vocês aqui no blog. É muito bom ver uma banda tão jovem com essa atitude e tendo sempre o bom e velho rock’n roll na veia. Sendo assim, vamos às perguntas:

1. Então rapaziada, contem um pouco para nós, sobre o surgimento da banda e suas maiores influências.

    Éramos três amigos de longa data, e vínhamos trabalhando em outros projetos musicais, sempre com essa vontade sendo colocada em pauta, de montar nossa banda de rock’n roll. Em janeiro de 2009 esse plano foi colocado em prática, e a banda iniciou os trabalhos.

    Gravamos dois singles neste mesmo ano: ”O show não acaba” e “Apenas um vira-lata”, duas músicas distintas que mostraram um pouco do estava pra vir no primeiro disco. E nosso disco lançado no final de 2010 chama-se “Velha Idéia Novos Tempos”. O disco contém 10 canções e todas por nós compostas.

    Influências: Dentro da banda cada músico ouve algum tipo de som, em unânime está o rock n’roll, mas nossos gostos vão da MPB até o Heavy Metal, e acho que essa mistura de gostos resulta em um tempero legal pro nosso próprio trabalho.

2. E quanto às músicas de vocês, quem de vocês compõe? E o que leva vocês a criarem suas próprias músicas?

    Acho que uma banda que compõe é uma banda viva. Criamos nossas músicas por que são nossos filhos, não temos a intenção de criar filhos já criados por outros. O Lance do cover é muito legal, inclusive nosso show é 90% cover, por questões óbvias, precisamos trabalhar, e o mercado da mídia esta abrindo pouco espaço pra novos sons autorais. Mas com certeza também precisamos produzir trabalho autoral, hoje em dia temos um público nosso, que acompanha nosso trabalho, e é por essas e outras que produzimos.

     Tentamos ao máximo sermos auto-suficientes, por isso compomos nossas músicas e arranjamos,mas não é uma regra.O 1º Disco saiu assim,o segundo ainda é um mistério.

3. Como foi gravar com o Paulão do Velhas Virgens, e como vocês conseguiram que ele gravasse com vocês?

    Em Primeira, gravar com Paulão foi um honra, o cara além de um ícone do rock nacional, é gente fina demais. O convite a gente fez pela internet, email, twitter, ele ouviu nosso som, gostou, e o convidamos, aceitou de imediato. Só temos à agradecer o Paulão, baita profissional e grande parceiro.

4. Como anda a Cena musical independente na região de vocês? O que vocês acham que pode ser feito para melhora-la?

    A cena aqui, creio que está como em qualquer lugar do Brasil, quem não tem cão caça com gato, quem não tem enxada carpe de foice, pro negócio acontecer é preciso muito suor e dedicação. Novos Velhos tem muito agradecer a apoiadores e patrocinadores, disso não podemos reclamar. Nenhum de nós nasceu em berço de ouro ou está muito bem estabilizado financeiramente em alguma carreira paralela, não, somos músicos em primeiro lugar, então foi muito difícil conseguir certas coisas, principalmente as que precisavam de dinheiro. Então a todos que acreditaram na nossa arte, muito obrigado.

5. E a Banda Novos Velhos? Alguma novidade? Como andam os projetos futuros?

    Muitos Planos, estamos pensando e arranjando alguma coisa pro nosso segundo disco, e em paralelo à isso pretendemos lançar mais alguns vídeo-clipes de canções ainda do primeiro. Como dependemos do apoio de terceiros para a realização destes trabalhos, não vou aqui deixar aqui, datas. Mas digo que em breve teremos boas novidades.

6. Onde a galera pode encontrar material de vocês, agenda de shows e tudo mais?

    Nosso material está todo exposto e acessível na internet, nosso mypace e palco mp3 são os mais utilizados: http://www.myspace.com/novosvelhos e http://palcomp3.com/novosvelhos/ .

Na  dúvida o pessoal pode digitar lá no Google, que vai puxar várias de nossas paginas, inclusive, daqui uns dias nosso novo site.

7. O blog Catarina Musical agradece, e deixa essa ultima questão em aberto para vocês se expressarem.

    Deixo aqui o nosso muito obrigado a todas as pessoas que gostam do nosso som e nos apóiam de alguma forma.
    
    Obrigado também ao Blog Catarina Musical, pelo espaço aqui e pelo apoio ao rock independente.

    Muitooo OBRIGADOOO, ABRAÇOO.
 
    Att: Anderson Kreutz


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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Entrevista: Daian Schmitt.

    Nascido na Cidade de Rio do Sul, Ex-Vocalista da banda Tutanos, um dos participantes do movimento MPBLU. Sim, Daian Schmitt nos da o ar da graça ao aceitar o convite para ser o primeiro entrevistado do Blog Catarina Musical. Daian Schmitt é um dos grandes compositores de Blumenau, que tive a chance de conhecer. Suas musicas envolventes e maduras, expõem suas criticas sociais, o artista também retrata em suas músicas os relacionamentos, tendo uma abordagem que foge dos clichês das letras das bandas pop rock. 
    
    Daian conta com dois CD’s já lançados, o primeiro que saiu em 2008 que leva o nome do autor “Daian Schmitt” e o segundo lançado em 2010 chamado “Virtual”.  Hoje vamos saber um pouco mais desse autor, por ele mesmo. Criei algumas perguntas e as enviei para Daian, ele gravou os vídeos das respostas, e retornou para mim. Sintam-se a vontade para verem a primeira, de muitas entrevistas com autores, que estamos promovendo. 



"Entrevistando Daian Schmitt, via web."




Para conhecer mais do trabalho de Daian Schmitt, acesse:


DISCOGRAFIA (clique no link para saber mais sobre os CD's):











segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Expresso Rural ( "Expresso")




    Pra começar, vamos de Expresso Rural. Por que começar de Expresso Rural? A banda é uma das únicas de Santa Catarina que fez sucesso Nacional e Internacional. O que me leva a pensar, “pelo menos temos um exemplo a ser seguido”. Uma referência, não na questão musical, mas sim no poder cultural que SC tem em mãos. Mas e quem é essa tal banda Expresso Rural?

    A banda Expresso Rural foi uma (se não a única) das bandas catarinenses a terem destaque nos anos 80. 
Surgiu em 1983, quando Daniel Lucena e Zeca Petry se conheceram. Naquela época Floripa vivia um grande momento na musica catarinense, onde vários festivais de musica estudantil ocorriam. Fortemente influenciados pelas bandas 14 Bis e Boca Livre, com base no Country, mas com a idéia voltada para o Rock Rural. Em 1983, após ter tocado praticamente em todo estado e também em São Paulo, lançaram seu primeiro Disco “Nas Manhãs do Sul do Mundo”.  No final do ano de 1983, Zeca Petry se afasta da banda, que passa a se chamar “Expresso”. 

    Em1985, lançam seu segundo LP, “Certos Amigos”. O que leva o grupo a ter, no ano seguinte, uma experiência na Espanha. Em 1986, Daniel Lucena, se afasta do grupo. Norton Makowiek entra nos Vocais, e eles partem para Inglaterra para gravar o que seria o terceiro Disco. Mas problemas no país adiaram o lançamento, sendo assim, acabam por fazer um trabalho conjunto com a banda “Tubarão”. A banda Tubarão também fundada em Floripa, tendo Maurício Cavalheiro nos Vocais. O terceiro disco seria intitulado, “Impar”. Em 1991, após algum tempo estacionada, a Banda se reencontra para um único show de comemoração de 10 anos, na cidade de Florianópolis. O encontro foi gravado dando vida ao quarto Disco da Banda, “Expresso– Ao Vivo”. Seu quinto e ultimo Disco (até agora) Intitulado, “Romance em CasaBlanca” foi gravado em 1992. Romance em Casa Blanca foi lançado em LP e CD. Foi o primeiro Compact Disc, em 1992, lançado por uma banda Pop catarinense.

     Em 2005 o grupo se reúne para mais um show de reencontro, gravando assim um especial de TV, mas a triste ida de Marcio Correa (teclados) interrompe os planos do Grupo. Em 2007, O Expresso Rural, volta com nome e formação original em um show em Floripa. O que era apenas uma apresentação acaba se tornando uma mini turnê. A banda então segue em frente, com novos projetos e novas apresentações.




Para conhecer mais da banda acesse:


DISCOS:

 









terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Acorda Catarina...





    Acorda Catarina, sim... Nossa Bela Santa Catarina anda dormindo no quesito musical. Você pode achar que não, é um direito seu, o problema é que as bandas da região e do estado estão sem espaço. Musica autoral em Santa Catarina? Tem gente que nem sabe que há bandas trabalhando, e trabalhando duro, pra obter seu merecido lugar. O Catarina Musical vem com a ideia de mostrar o que ninguém quer  ver, mas com o intuito de reverter a situação, como aquele velho ditado, ‘‘o pior cego é o que não quer ver ’’  e infelizmente  é isso que acontece em nosso estado. 
    
    As bandas, principalmente as de musica autoral, não tem espaço. Não são valorizadas e assim vão se acabando e se acabando... Precisamos nos unir e acabar com essa desvalorização da cultura. Temos tanta coisa pra mostrar pros outros estados, pro Brasil e para o mundo.  A questão é, estamos dispostos a isso? Se você acha que sim, então junte suas armas e venha lutar, pela musica e pela cultura. A cultura musical agradece...